É tattoo, é tatuagem!

Pessoal, juro que eu não fazia a mínima ideia o que escrever hoje até a minha irmã ganhar o tão sonhado e antecipado presente de natal dos sonhos dela. A autorização e a realização da tal sonhada tatuagem.

Ao ver ela, toda animada (e dolorida) depois da sessão, eu juro que voltei no tempo (que não é tanto tempo assim) lembrando da minha sessão.

No dia 11 de julho de 2015, eu tinha decidido de vez. Sim, farei a minha tatuagem. Minha tatuagem, para quem não me conhece e/ou não leu a postagem anterior é de um latte art.

Para explicá-la, é melhor sentarmos, prepararmos um café e assim toda a longa história é contada. Eu comecei a trabalhar como barista logo depois que eu saí do hotel em que eu trabalhava, o Radisson. Comecei a trabalhar lá como barista porque era a única vaga que tinha de dia, porque a vaga de auxiliar de cozinha era noturna e eu fazia faculdade na época e ainda não estava nem um pouco perto de terminá-la.

Sim, no início você acha que a máquina de café espresso vai te queimar, o leite vai explodir, mas foi quase instantânea a paixão que eu senti por aquela função que eu não fazia ideia que existia antes.

Todo mundo sabe o que é um bartender, já com mais dificuldade mas também reconhecível os sommeliers, mas barista? Barista não é bartender? Ah! Mas não faz diferença nenhuma!

Sério?! Claro que faz. Eu não entendo nada de tipos de cachaça (embora eu tenha feito o curso de bartender) ou de algo super especifico que um bartender trabalhe, assim como muitos bartenders não sabem a diferença entre um Sul de Minas, um Bahia, um Norte do Paraná e um Alta Mogiana. Aliás, aonde é Mogiana?  Bem, isso é assunto para outras postagens.

Mas enfim, voltando a tatuagem, eu decidi que se eu fosse fazer alguma tatuagem no meu corpo, ela teria que satisfazer alguns pré-requisitos:
1º - Eu queria poder escondê-la, mas eu também queria poder mostrá-la, quando eu quisesse.
2º - Preto e branco! Aliás, só preto! Gosto de cores, mas eu tinha e ainda tenho alguma teima com elas em minha pele.
3º - Eu queria que o desenho representasse algo que eu adoro, algo atemporal e algo belo. porque afinal, muita gente ainda não sabe o que é um latte art, por isso a importância de ser bonito. Pelo menos é um tribal bonito. Haha

Gente, como demorou a minha tatuagem! Mas não posso reclamar, ela é bem grande em comparação a ideia inicial. Só para imaginar, eu atrasei o meu namorado em 30 minutos para a natação dele. Haha No início, eu até conversava e era sociável. Aliás, era um ser humano normal. Mas depois de um tempo... Bem, eu estava analisando o chão e cantarolando músicas que eu nunca tinha escutado!

Minha dica para aqueles que querem fazer uma? Pensem bem, se apaixonem por ela até o ponto não aguentar não tê-la e façam. E por último, cuidem muito bem dela. Aí, não tem como não continuar apaixonada por ela.

Enfim, para evitar que essa postagem fique longa, vou colocar a foto da minha tatuagem linda aqui.